O envio de 52 elementos da Força Especial de
Bombeiros (FEB) da Proteção Civil para o Chile é um sinal “de solidariedade,
reconhecimento e gratidão” para com este país, disse o secretário de Estado da
Administração Interna.
“É um pedido do Chile. Temos uma dívida de gratidão para com o
Chile muito grande”, disse aos jornalistas Jorge Gomes, numa alusão aos cinco
sapadores chilenos que, em julho de 2006, morreram em Portugal, durante o
combate a um incêndio no distrito da Guarda.
O secretário de Estado
esteve hoje no aeroporto de Lisboa a acompanhar a partida para o Chile dos 52
operacionais da FEB, em resposta a um pedido de assistência internacional para
combate a incêndios florestais apresentado pelas autoridades chilenas no quadro
do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.
“É uma resposta de
solidariedade, reconhecimento e gratidão para com o Chile. Embora, se outro
país amigo de Portugal o pedir, também responderemos da mesma forma, mas com o
Chile há alguma emoção”, adiantou, realçando que Portugal respondeu ao pedido
em 12 horas.
Jorge Gomes afirmou que
os 52 elementos da FEB, também conhecidos por ‘canarinhos’, vão estar no Chile
“o tempo que for necessário”, sublinhando que esta força vai ajudar o povo
chileno, numa altura em que as necessidades são grandes.
Segundo o Ministério da
Administração Interna, Portugal enviou uma equipa com valências no combate aos
incêndios florestais com meios terrestres e ferramentas manuais e onde se
inclui ainda uma equipa de comando da Autoridade Nacional de Proteção Civil
(ANPC), além de perito em fogos para eventual integração na equipa de avaliação
que será mobilizada no quadro do mecanismo europeu.
De acordo com o secretário
de Estado, a FEB leva consigo três toneladas de ferramentas para fazer um
combate manual.
O comandante da FEB e
que lidera a missão, José Realinho, disse aos jornalistas que a força
portuguesa sabe que vai encontrar uma situação difícil, mas está preparada.
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Fonte: Açoriano
Oriental
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